Tenho segredos enterrados em minha derme
O ar de inocência persiste...
Porém, meus pecados consomem minhas células;
Por um segundo tenho pressa na liberdade,
Mais o vento parece estar preso dentro de uma gaiola
E eu não consigo tocá-lo... Não me deixa voar...
Uma espécie de raiva me toma o ser...
Feridas abertas, cicatrizes minando sangue...
O amor parece ser camuflagem para uma raiva repentina.
Insistência de algo que vem como uma imagem feliz...
 
E novamente me perco;
E novamente me desespero...
E os desejos desses segredos afloram pela pele.
 
E deixo você ir, [mais te amo, como ninguém, mas]
Fuja pra bem longe de meus olhos...
Por favor, não respire e nem cante...
Não posso impedir meu coração de te escutar;
Não consigo não me importar...
 
Me entregue ao destino sombrio da solidão
Se estou sozinho não tenho o que odiar...
Tinha um sorriso farto e largo;
Porem o tempo o tomou pra si...
Pensei que poderia mudar tudo, e lhe dá outro caminho...
Mais espero jamais saber...
Caso não queiras voar comigo!