PURPURINA
Purpurinas caem cintilando pelo ar
Exala o cheiro da relva, do mato
Trazendo paz do amor silenciado
No calor dos campos, brotam.
Em cada flor, em cada rosa.Espinhos.
Pelos cantos sutís,flores despontam
Brotam como convites e chamaris
Convidando aos visitantes e pardais
Da vida a visualizar.
Sem piscar olhos, desviar o olhar!
Sol da neblina escura colorindo
Na colina da neve umida do tempo
Luminosa cintilante no mar nevoando
Núvens que se tecem e entre tecem.
Nas aguas claras exibindo o colorido
Nesse. Um .Perfeito tracejar.
Entre areias escondem-se fagulhas
De vidas entre espinhos veredas surgem
Caminhos se tecem, em espécies teias
Já mais vistas, ocultam-se, bichinhos
Minusculos,casulam a vida a se materializar.
Pirilampo e borboletas voam no silencio
Esconden-se as mariposear.
Ouvem os sons secretos dos ventos,
Sutilmente em siluetas e formas,
Sons disfarçam o ventear dos galhos
Folhas sibilar.
A névoa densa, fria e calma
Cai no serena no ar
Enfeitam as montanhas
Verdejantes das grama
Eclodem os espinhos os galhos
Nos ninhos dos passarinhos.
As rochas retorcidas do mágno
temeroso mar.
Pelas curvas da areia
Contornadas pelo vento e o ar
Vendo o tempo passar.
Herrera na manhã fria, desfarça o olhar.
Mais uma primavera vai chegar
Verseiam joga-se as letras no ar
juntas no papel, para se papeletear.
Folhas e flores espostas mortas no chão
Espostas ao vento levar.
Tal qual tiroleza nas arvores balangar
Levando a vida aonde fôr, curvar a vida
Em qualquer tempo ou lugar.
Na madrugada fria, na lentidão das horas
Agora.Onde te encontrar?
A noite esta calma, quem sonha,acorda
Ainda com vontade de ficar.
De um sono não despertar continuar.
Chamar por você,o sonho continuar
Para comigo ficar.
Caminhar e nesse mar velejar
Namorar as maravilhas que há nesse mar.
Será que posso ir te buscar? Te dar prazer.
Na fortaleza desse mar exuberante
Qu convida nos apaixonar...
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