CIVILIDADE (ÉS GOTO)
O homem bebe o rio
E embebeda a cidade
Com seu mijo fétido
Que depois de retido
É liberado no próprio rio
Que antes corria pro mar
E hoje corre pra morte
Aí embebeda-se o homem
E mija no rio esqueleto
Inventa um lugar seleto
Pra fugir do seu crime
Provocando e sofrendo
As consequencias danosas
Desse ato insolente
É pois o mais inteligente?
Sim mas, o mais civilizado
Que o chamado índio?
Que cuida de si e do rio
Sem querer nem parecer ser.
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Para o falescido mano França (Raymundo) em 26-12-2002.