CIVILIDADE (ÉS GOTO)

O homem bebe o rio

E embebeda a cidade

Com seu mijo fétido

Que depois de retido

É liberado no próprio rio

Que antes corria pro mar

E hoje corre pra morte

Aí embebeda-se o homem

E mija no rio esqueleto

Inventa um lugar seleto

Pra fugir do seu crime

Provocando e sofrendo

As consequencias danosas

Desse ato insolente

É pois o mais inteligente?

Sim mas, o mais civilizado

Que o chamado índio?

Que cuida de si e do rio

Sem querer nem parecer ser.

________________________________________________

Para o falescido mano França (Raymundo) em 26-12-2002.

Alorof
Enviado por Alorof em 03/03/2012
Código do texto: T3533612
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.