Rosas da Minha Janela
Rosas sorriem na minha janela.
O ar mais puro infla os pulmões.
À noite, um céu purpurinado,
transforma-se num manto negro
bordado,
quase sagrado:
festejam os anjos no céu!
A Lua,
mais que exibida,
cheia de convencimento,
derrama-se sobre a estrada:
cascalhos de mica e quartzo
refletem, das fadas, o cenário.
Quando cede lugar ao sol,
apresenta-se majestade,
coroa em fogo escarlate,
contrasta com ouro central.
Ao fundo, a mata reside,
vida pulsante e nativa,
sobrevivente, atlântica virgem,
misteriosa e sensual.
Meu espaço, minha vida,
alegria incontida
neste pedaço rural:
quase sobrenatural!
Rogoldoni
11 02 2012
Poema publicado na Antologia "Um Universo Ecologicamente Poético" Ano V, vol. I, página 139, Iluminuras Gráfica e Editora - Maceió 2012
Rosas sorriem na minha janela.
O ar mais puro infla os pulmões.
À noite, um céu purpurinado,
transforma-se num manto negro
bordado,
quase sagrado:
festejam os anjos no céu!
A Lua,
mais que exibida,
cheia de convencimento,
derrama-se sobre a estrada:
cascalhos de mica e quartzo
refletem, das fadas, o cenário.
Quando cede lugar ao sol,
apresenta-se majestade,
coroa em fogo escarlate,
contrasta com ouro central.
Ao fundo, a mata reside,
vida pulsante e nativa,
sobrevivente, atlântica virgem,
misteriosa e sensual.
Meu espaço, minha vida,
alegria incontida
neste pedaço rural:
quase sobrenatural!
Rogoldoni
11 02 2012
Poema publicado na Antologia "Um Universo Ecologicamente Poético" Ano V, vol. I, página 139, Iluminuras Gráfica e Editora - Maceió 2012