Visita

Agora não,

quem sabe mais tarde depois do por do sol?

Quando a lua banhar nossos corpos e nos abrigar do sereno.

Quem sabe se depois da ceia?

A teia do nosso teto está quase pronta.

Limpar o chão não seria ruim,

mas agora não.

Depois do amanhecer.

Hoje eu quero te ver, só te ver,

te ter ao meu alcance.

Tu és teimosa,

eu já te disse:

Agora não!

Teu corpo me seduz,

e eu nunca te vi...

Agora que estou tão íntimo a ti.

Agora não,

Deixe- me acostumar

com a tua ausência, indecência e

violência.

Depois do dia seguinte

Tu poderás vir como sempre.

Te pegarei em meus braços,

sem querer te ponho em meu peito.

Vem!

"Solidão, amiga de sempre."

VALBER DINIZ
Enviado por VALBER DINIZ em 24/02/2012
Código do texto: T3517474
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