A CASINHA DO IPÊ BRANCO
Bem lá no sopé da serra
vê-se uma linda casinha,
é lá que cultivo a terra,
junto com Mariazinha.
Nossa casa é modesta,
mas recheada de amor,
cada dia é uma festa,
graças damos ao Criador.
Que nos deu tanta beleza,
saúde e muita paz,
e as aves da natureza,
num cantar que sempre apraz.
E lá no fogão de lenha*
está o bule de café,
também o leite da ordenha
da nossa vaca Badé.
Nas noites enluaradas
eu pego meu violão
e rompo as madrugadas
tocando com emoção.
Porem temos outro encanto,
quem passa por lá o diz:
as flores do Ipê branco,
que faz meu amor feliz.
(*) "Fogão de lenha" pareceu-me mais bonito que o correto fogão à lenha.
Minha mana Milla chegou arrasando com esta bela poesia que tenho o prazer de publicar.
Obrigada poetisa querida. É linda sua poesia.
Milla Pereira
Um amor de lembrança
Eu nasci numa casinha
fincada no pé da serra.
Modesta e bem branquinha
que toda beleza encerra.
À noite a lua brilha
com sua luz fulgurosa
à sua frente, na trilha,
tem um ipê de cor rosa.
Ali vivemos felizes
porque o amor impera!
Cercados pelas matizes
das flores de primavera.
Á sombra do ipê
tive o meu primeiro amor
Onde colhi um buquê
com toda espécie de flor.
maninha, nem preciso dizer que fiquei encantada com esta poesia, não? Qdo, vejo os ipês da Pça. da República, aqui em Sampa, tenho uma saudade imensa de vc. Ô, dor!
Lindo dia, beijos
O querido poeta e amigo Jacó Filho, como sempre, me dá muita alegria, prestigiando esta humilde página.
23/02/2012 07:41 - Jacó Filho
Lembrou-me a casa caiada,
Onde vivi minha infância.
Tinha tudo com abundância,
E uma beleza esparramada...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
A simpática e agradável visita da amada poetisa das margaridas, Anita D Cambuim, trazendo uma linda contribuição poética..
16/03/2012 20:00 - Anita D Cambuim
A casa era modesta,
mas amor tinha bastante
na primavera uma festa
eram flores abundantes