Olhando o Céu

Tormento, companheiro ambíguo nesta longa estrada
Tormento, não se faz mais na saudade
E sim nesta infinita espera pela coisa amada!

Onde moram os santos amores?
Nestas tantas vias por onde andei
Como pedinte de sonhos
Por um pouco de encanto implorei!

Ah o ser humano...
E seu louco extinto de conquista.
Maquinas que se atropelam
No caótico transito da vida!

O céu se abre em mistérios...
estrelas que imploram olhares mais profundos
Desejam ser vistas, assim como a virgem triste
Que vaga solitária no Mundo!

Humanos entendem a vida
Com a seriedade que entendem seus cobertores.
Fazem Uso no frio...
mas os guarda em dia de calor...
Pouco pensam nas mãos que os confeccionou

Olhando a minha volta me pergunto.

Onde mora o construtor do mundo?

Deus repousa nas crenças absolutistas
De que devemos à sua misericórdia
O êxito nas empreitadas da vida...

À noite está fria...
E o meu Deus é as mãos que meu cobertor costurou
Talvez uma pobre mãe de família que não cessa o trabalho
mesmo esperando em Deus o pão abençoado de cada dia!

Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 15/02/2012
Código do texto: T3501677
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.