BEM-TE-VI




Bem-te-vi chegando cedo

e pousar na cerejeira
tu te movias sem medo
com suas asas ligeiras.
 

Avezinha tão bonita
do cantar indagador,
parece a mensagem aflita
de quem perdeu o amor.
 

Perguntas por teu “fiinho”
com tua voz assustada,
que ali no galho vizinho,
não está perdido nem nada.
 

Quando cantas: “bem-te-vi”,
pareces denunciar,
tudo aquilo que vivi,
tu és testemunha ocular.
 
 





A bonita participação da Milla Pereira enriquece o meu texto.
Obrigada, maninha!
 



O canto do Bem-te-vi
no galho da goiabeira,
parece cantar aqui
ao lado da cristaleira.
 
Canta, doce bem-te-vi,
e leva todos meus ais.
Por tudo que já vivi
e que não volta jamais!



 



Celina Figueiredo chegou para encantar com seu verso. Obrigada poetisa.



 
Bem-te,vi no meu jardim
canta logo ao sol nascente.
Indiscreto, diz pra mim
que já estou mui decadente.
 


Beijos.
Celina








A poetisa ATIZ, veio prestigiar esta página com seus versos bonitos:




 
O MEU BEM TE VI CANTA
EM CIMA DO MEU TELHADO
ACORDO COM SEU CANTO,
NO DIA ENSOLARADO.
 
É TÃO DOCE SEU CANTAR
E TÃO BELAS SUAS PENAS
ABRO A JANELA PARA ADMIRAR
ESSA AVE TÃO SERENA.
 
BEIJOS.




Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 07/02/2012
Reeditado em 12/02/2012
Código do texto: T3484952
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