Luz na escuridão

De bem longe flamejava o candeeiro
E tornava-se celebridade na escuridão havida.
E no despovoado onde eu caminhei
Num sopro folhas mortas davam sinal de vida.

De súbito os olhos dos bichos clareavam tudo
E desnudo os campos se mostravam
Numa clareira infinita...

O rio emudecera formando-se fendas em seu curso.
Revelando mistérios - Ó quanto mistério!
Ao homem necessitado ou abelhudo.

E uma voz me dizia: - vai, menino,
Porém não pise nas flores que plantei
Elas fazem parte da natureza
E da vida pela qual morri e ressuscitei.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 02/02/2012
Código do texto: T3475624
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