Á tarde
Hoje nas águas sujas, pude ver um lindo mar,
de águas azuis...
Pude mais uma vez te imaginar, enquanto a pipa “gente” não voava...
Pude apreciar a cortesia de adolescentes, numa timidez latente,
somada a deselegância dos meninos.
Pareciam golfinhos...
E o vento que soprava, resolveu descansar, tirando a pipa do ar.
imaginei agora, o lugar onde você poderia estar.
Á minha frente, ponte rio Niterói, cristo que nunca se rende...
Alguns de um lado, nenhuns de outro lado.
O mar não cala o vento não pára.
E eu não deixo de imaginar, que possivelmente, estaria aqui, no mesmo lugar...
O vento agora parece gritar para o céu e todo o mar...
Ele não cansa de ventar, e nem te esquece...
O azul do céu resolveu sumir, por de baixo das nuvens cinzas,
acho que foi dormir...
Enquanto dorme por aqui, em algum lugar encanta.
Quanta gente por causa dele, somente dele, sorri.