Alma de menina poetisa, num corpo de poetisa mulher
Alma de menina poetisa, num corpo de poetisa mulher
Eram assim os meus dias,
sonhadores e cantores
libertos da realidade
de romanticos sabores
do amor nem saudade
Eram assim os meus dias, pura alma infantil
qUERIA VOAR E QUANTAS VEZES CHEGUEI MESMO A SONHAR
E A SENTIR O VENTO EM MEU ROSTO SOPRAR
E VER AS LINDAS PAISAGENS PEQUENININHAS AO LONGE, COMO SE EU FOSSE UM AVIÃO, DE CIMA, A PASSAR
ERA ASSIM, SENTADA NO CHÃO, RECOSTADA A CAMA DOS MEUS PAPAIS, ONDE SURGIAM OS VERSOS
RAPIDOS, SORRRATEIROS, INSPIRADOS, E TINHAM QUE SER ESCRITOS NÃO SUPORTAVA PERDE-LOS
E NA MAGIA DA POESIA ME PERDIA, ME ENTREGAVA A AQUELES TEMAS DIVERSOS
RUSTICOS QUE AOS POUCOS TORNAVAM LETRAS DE AMORES COMO TE-LOS E NÃO TE-LOS
Alma, a minha alma contida em cada verso era assim
Mas está aqui até hoje, mesmo com um corpo de mulher
A alma menina inda vive e inda teima em escrever versos assim
De amor, de um tempo de uma vida de poesia que jamais terminará, em nenhum tempo, qualquer!
CARLA BUENO OLIVEIRA, 07:30, 06/01/2012, SEXTA-FEIRA.