Alma de menina poetisa, num corpo de poetisa mulher

Alma de menina poetisa, num corpo de poetisa mulher

Eram assim os meus dias,

sonhadores e cantores

libertos da realidade

de romanticos sabores

do amor nem saudade

Eram assim os meus dias, pura alma infantil

qUERIA VOAR E QUANTAS VEZES CHEGUEI MESMO A SONHAR

E A SENTIR O VENTO EM MEU ROSTO SOPRAR

E VER AS LINDAS PAISAGENS PEQUENININHAS AO LONGE, COMO SE EU FOSSE UM AVIÃO, DE CIMA, A PASSAR

ERA ASSIM, SENTADA NO CHÃO, RECOSTADA A CAMA DOS MEUS PAPAIS, ONDE SURGIAM OS VERSOS

RAPIDOS, SORRRATEIROS, INSPIRADOS, E TINHAM QUE SER ESCRITOS NÃO SUPORTAVA PERDE-LOS

E NA MAGIA DA POESIA ME PERDIA, ME ENTREGAVA A AQUELES TEMAS DIVERSOS

RUSTICOS QUE AOS POUCOS TORNAVAM LETRAS DE AMORES COMO TE-LOS E NÃO TE-LOS

Alma, a minha alma contida em cada verso era assim

Mas está aqui até hoje, mesmo com um corpo de mulher

A alma menina inda vive e inda teima em escrever versos assim

De amor, de um tempo de uma vida de poesia que jamais terminará, em nenhum tempo, qualquer!

CARLA BUENO OLIVEIRA, 07:30, 06/01/2012, SEXTA-FEIRA.

Carla Bueno
Enviado por Carla Bueno em 19/01/2012
Reeditado em 28/11/2019
Código do texto: T3450265
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