MINHA MENTE

Vago sem rumo pelo universo

Sem força nem fé

Vem a dor e com ela o sofrimento

Vazia é minha esperança

E atormentada deita a minha mente

Meu universo se sufoca quando meus olhos se abrem

Por que transformo em ruim o que é bom?

Por que não vejo o que deveria?

Por que me pergunto tantas perguntas?

Tenho a angústia como uma sombra branca

Que me diz o que sentir

E me dilacera sem piedade

Pobre sou eu que não posso me concentrar

Me mato um pouco todos os dias

E levo a cicatriz daqueles me amam

A dor é um ciclo inquebrável

Uma lágrima leva a outra e suas marcas são eternas

O homem fraco sou eu

E eu sou um pobre perdido vagando

Pelo universo que é a minha mente

Sem começo nem fim, sem aqui ou ali, sem luz e vazio

Pássaro das Palavras
Enviado por Pássaro das Palavras em 20/12/2011
Código do texto: T3398969
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