MINHA MENTE
Vago sem rumo pelo universo
Sem força nem fé
Vem a dor e com ela o sofrimento
Vazia é minha esperança
E atormentada deita a minha mente
Meu universo se sufoca quando meus olhos se abrem
Por que transformo em ruim o que é bom?
Por que não vejo o que deveria?
Por que me pergunto tantas perguntas?
Tenho a angústia como uma sombra branca
Que me diz o que sentir
E me dilacera sem piedade
Pobre sou eu que não posso me concentrar
Me mato um pouco todos os dias
E levo a cicatriz daqueles me amam
A dor é um ciclo inquebrável
Uma lágrima leva a outra e suas marcas são eternas
O homem fraco sou eu
E eu sou um pobre perdido vagando
Pelo universo que é a minha mente
Sem começo nem fim, sem aqui ou ali, sem luz e vazio