Pastoreiro
Lua cheia, estrada de terra
Ao pé da serra à visão ondea
O milharal, o trigo e a aveia
O pão, a vida, a história
O nó a sentença desata
No meio da mata o pássaro gorgeia.
O sisal, o cacto, a viva espinheira
O bicho faminto na longa jornada
O tudo e o nada, a água escasa
No rio dos sonhos, esperança vã.
O canto é triste, a alegria inexiste,
O amor desfaz e refaz
Na doce paixão... Canta seu moço
Que o amanhecer já vem.
Persisto, se tenho fé existo,
Se canto falo da minha própria dor,
Mas insito na beleza que vi em ti.
Lua cheia, estrada de terra
Ao pé da serra à visão ondea
O milharal, o trigo e a aveia
O pão, a vida, a história
O nó a sentença desata
No meio da mata o pássaro gorgeia.
O sisal, o cacto, a viva espinheira
O bicho faminto na longa jornada
O tudo e o nada, a água escasa
No rio dos sonhos, esperança vã.
O canto é triste, a alegria inexiste,
O amor desfaz e refaz
Na doce paixão... Canta seu moço
Que o amanhecer já vem.
Persisto, se tenho fé existo,
Se canto falo da minha própria dor,
Mas insito na beleza que vi em ti.