Manto negro
Manto negro
Envolto a um manto negro,
encontro-me perdido no ermo.
Solitario caminho que travo,
luta que estende-se ao corpo
inteiro,
sangue podre,escorre na veia,
longe do mundo inteiro,
encontradiço entre eles,
esbanjam um tiro certeiro.
Pobre de mim,pobre são os
anjos do manto negro,
a familia chora,
os amigos...
Não tão amigos o serão,
e em um poço profundo
travo uma luta comigo
mesmo.
Espero a morte em um unico
tiro certeiro,
tiro que venha da minha mão,
mão que treme de medo,
ou que se tenha compaixão
e que se encha de vida
em coro ligeiro.
Paulo Cristian Mendonça