OBSCURO
Fim de tarde.
Um silêncio dominante,
vácuo que se sente
num estado de espírito
que é pura agonia.
Num jogo imprevisível
da roleta das emoções mais profundas,
quando um sentimento domina
tiranicamente os nossos pensamentos,
muito cosmograficamente
obscuro.
Metaforizado.
Sombrio,
do sol desse fim de tarde.
Num espaço perdido de solidão
é o meu passar despercebido
fatigado de coisas inexistentes.
Por fim: é a miopia morta do todo vivo.