Reclusão

Hoje triste estou, fado-me e recuso-me, para não ter que responder as dores que me coroem.

Não há coração disposto a aguentar tanta dor...

Não posso nem respirar...

O próprio ar acusa-me e me aponta,

Quanto tenho que suportar

Quando irá acabar... este que a tempos começou...

Quanta dor!

Quanto sofrer do espírito atemorizado...

Onde esta o éden?

O que faz a árvore da sabedoria... no meio do jardim...

O que fazes ai?

Arrependo-me...

Entristeço-me...

Fado-me... mas não posso voltar ao ponto de partida.

Por quê?

Por que se manifestou a dor?

Por quê?

As vezes deito-me... e não sonho...

Suspiro amores que não tive...

E arrependo-me dos que tive.

Quando este espetáculo terá um fim?

Fim trágico... sei? O fim de tudo...

O cair da gota

A vinda dos cavalheiros...

A ai?

Continuarei a sofrer...

12:30

22/04/2011

ARIELE ATHAYDE
Enviado por ARIELE ATHAYDE em 20/11/2011
Código do texto: T3346470
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