Eu
Lá ia ele andando
Carregando suas sandálias nas mãos
Seus pés pisavam firmes
Como que querendo prensar o chão.
A brisa tocava de leve seu rosto
Não havia sorriso, nem desgosto
De longe eu avistava o brilho
Que de seus olhos saía.
Sua barba esbranquiçada
Ao sol seus fios reluziam
Caminhava como quem não quer chegar
Cadenciava os passos
Talvez para não cansar.
Quem sabe ele buscasse,
O que mais queria encontrar
Andou por tanto tempo
Que de o seguir, até pensei em parar..
Mas juntei toda a minha força
Fui um pouco mais além.
A brisa já mansa que corria
Aos poucos o deixou também.
Veio então um vento frio
E o Sol sua luz enfraquecia
Tornando o lugar, sombrio
Mas parar..não podia.
Novos pontos no céu
Aos poucos iam reluzindo
Ele incansável, continuava
Sua jornada sem fim .
Qual seria seu destino?
Perguntava, ali, baixinho para mim.
Após muito andamento
Ele decretou da caminhada, o fim.
Tirou da mochila um espelho
E fitou seu rosto cansado
Nesse momento eu pude ver
O quanto o tempo havia passado.
Olhei perplexo ao redor
Além de mim, não vi ninguém
O que vi, foi meu rosto no espelho
Com traços que a vida fez.
Pensei caminhar de volta
Mas de pronto perdi a esperança
Pois já não tinha mais forças
Pra tentar encontrar minha infância.
Sentei-me à beira de um córrego
E vi minha imagem distorcida
Percebi que o passado fora embora
E deixara a saudade comigo.
Deste instante em diante
Por esse motivo não mais caminhei
Aceitei o que foi feito pela vida
Enfim, me aceitei de uma vez.
Lá ia ele andando
Carregando suas sandálias nas mãos
Seus pés pisavam firmes
Como que querendo prensar o chão.
A brisa tocava de leve seu rosto
Não havia sorriso, nem desgosto
De longe eu avistava o brilho
Que de seus olhos saía.
Sua barba esbranquiçada
Ao sol seus fios reluziam
Caminhava como quem não quer chegar
Cadenciava os passos
Talvez para não cansar.
Quem sabe ele buscasse,
O que mais queria encontrar
Andou por tanto tempo
Que de o seguir, até pensei em parar..
Mas juntei toda a minha força
Fui um pouco mais além.
A brisa já mansa que corria
Aos poucos o deixou também.
Veio então um vento frio
E o Sol sua luz enfraquecia
Tornando o lugar, sombrio
Mas parar..não podia.
Novos pontos no céu
Aos poucos iam reluzindo
Ele incansável, continuava
Sua jornada sem fim .
Qual seria seu destino?
Perguntava, ali, baixinho para mim.
Após muito andamento
Ele decretou da caminhada, o fim.
Tirou da mochila um espelho
E fitou seu rosto cansado
Nesse momento eu pude ver
O quanto o tempo havia passado.
Olhei perplexo ao redor
Além de mim, não vi ninguém
O que vi, foi meu rosto no espelho
Com traços que a vida fez.
Pensei caminhar de volta
Mas de pronto perdi a esperança
Pois já não tinha mais forças
Pra tentar encontrar minha infância.
Sentei-me à beira de um córrego
E vi minha imagem distorcida
Percebi que o passado fora embora
E deixara a saudade comigo.
Deste instante em diante
Por esse motivo não mais caminhei
Aceitei o que foi feito pela vida
Enfim, me aceitei de uma vez.