QUASE SEM EXISTIR

Quase sem existir seguia meus

Próprios

Passos

Indiferente ser

Alheio ao tempo

Memória gasta pela

Corda frouxa

Repouso do vazio

No leito seco do rio

Mágoas correntes

Vigilantes às margens

Opressoras da solitária prisão.

INALDO TENÓRIO DE MOURA CAVALCANTI
Enviado por INALDO TENÓRIO DE MOURA CAVALCANTI em 08/11/2011
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