TORMENTA
A chuva tempestuosa inundou meus sonhos.
Eles andavam a vagar pelo grande vale.
Até mesmo os mais íntimos
Desintegraram-se em pequenas partículas
Elas foram levadas pelo fluxo errante das águas.
Os sonhos que alimentavam minha esperança eterna
E preenchiam minha alma.
Universos sem fim dentro de mim
Sumiram rumo ao infinito.
Restava-me o conforto de tua presença.
Olhei, aflito, a minha volta em busca de ti.
Então me dei conta de que partiras com o vento
Quando ele fazia o seu giro para o norte.
Mas não voltarás quando o mesmo retornar, fazendo os seus circuitos.
Abandonaste –me em plena solidão.
Por um momento imaginei que estarias sempre comigo,
Que os laços que nos uniam eram infinitos e eternos .
Quando, de fato, eram tão frágeis quanto os meus sonhos
Levados pela tormenta.
Eu estou vazio...
Não há nada em mim...
Amar é solidão, renúncia , perda...
Viver sem amar é uma morte precoce...
Por Diógenes Jacó de Souza Araripina, 14 de outubro 2011, às 15:21h
A chuva tempestuosa inundou meus sonhos.
Eles andavam a vagar pelo grande vale.
Até mesmo os mais íntimos
Desintegraram-se em pequenas partículas
Elas foram levadas pelo fluxo errante das águas.
Os sonhos que alimentavam minha esperança eterna
E preenchiam minha alma.
Universos sem fim dentro de mim
Sumiram rumo ao infinito.
Restava-me o conforto de tua presença.
Olhei, aflito, a minha volta em busca de ti.
Então me dei conta de que partiras com o vento
Quando ele fazia o seu giro para o norte.
Mas não voltarás quando o mesmo retornar, fazendo os seus circuitos.
Abandonaste –me em plena solidão.
Por um momento imaginei que estarias sempre comigo,
Que os laços que nos uniam eram infinitos e eternos .
Quando, de fato, eram tão frágeis quanto os meus sonhos
Levados pela tormenta.
Eu estou vazio...
Não há nada em mim...
Amar é solidão, renúncia , perda...
Viver sem amar é uma morte precoce...
Por Diógenes Jacó de Souza Araripina, 14 de outubro 2011, às 15:21h