HARMONIA

A chuva fina sem enxurrada

Cai devagar sobre as folhas

Salpica os pedregulhos da estrada

Eu abro os braços, deixo-a cair em mim

Como se me abraçasse

Na noite, até a pouco, enluarada

Lentamente ela lava meu corpo

A minha alma, até as dores

São lavadas

Assim restauro a alma leve

Volto a ser eu, um ente natural

Em harmonia com a noite molhada!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 27/10/2011
Reeditado em 10/09/2015
Código do texto: T3300829
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.