“Amor é fogo que arde...” queima os dedos

Soturna alma que clama

Delira almejando teu trôpego coração

Bisbilhota a tua calma, oferece-se a tua palma

E se entrega em devota paixão

Na ambição desse amor foraz que se esmera em se entregar

E na ternura de um coração manso que se envolve sem trégua

Na beleza dessa paixão se derrete a minh’alma em aquarelas

Como se prevê dos pólos da nossa terra

As minhas soturnas evoluções são calmarias

E como as “Marias” nem sequer guarda segredo

As minhas locuções são poesias

E como Camões já dizia:

“Amor é fogo que arde...” queima os dedos

A minha lúgubre vida passageira

Parece esperar você na próxima estação

É trem que viaja na escura e densa noite

Que espera a luz: Do teu coração

FidelisF
Enviado por FidelisF em 18/09/2011
Código do texto: T3227638
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