CAMPANÁRIO

Na torre da igrejinha,
perdida nos altiplanos,
badala com voz sonora,
o seu sino pequenino.

E seu repique cristalino,
alça voo e vai subindo.
até tocar no azul do monte,
recortado no horizonte.

Beija-o e logo volta,
em passo mais vagaroso,
vem sem pressa, ecoando,
na pradaria sem fim.

Chega como vindo do passado,
carregado de lembranças,
trazendo junto com ele.
toda a saudade do mundo!
paulo rego
Enviado por paulo rego em 23/08/2011
Reeditado em 12/09/2011
Código do texto: T3177569