Tão somente sou

Sou menina sou mulher

Das migalhas fiz minha liberdade

Sei ser o resto de uma dor,

Da vida me fiz metade

Carregada de saudade

A natureza me fez sua filha

Mais sou o caminho dos errantes

Quero o perdão dos arrependidos

E a lição dos ignorantes

Sou cruz, sou calvário

E faço minha oração querendo ser estrela do infinito

Vem...! A luz da escuridão me acompanha

Sou um sorisso inocente ou indecente?

Sou a filha,sou o pai

Talvez tenha o dom do universo

Ou sou nuven que se esvai?

Minha fraqueza se esclarece

Ainda tenho o cheiro de mata virgem

Sou ouro, sou pobreza

Depende dos que me desprezam

Das águas correntes tornei-me oceano

Me vejo mar, sou maré

Sinto meu coração não tem cura

Pois da dor tenho experimentado

Renasço das cinzas. me conserto, me reponho e... choro

Sou apenas aquela menina

Que da riqueza... recebe a pobreza.

tyna telles
Enviado por tyna telles em 16/08/2011
Código do texto: T3163321
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.