Imersa.
Como posso estar imersa na mais pura poesia,
a cada nobre ou corriqueiro dia,
sem dar conta que é carícia do mistério
que circunda toda a terra,
de palavras voejantes,
asas mágicas, leves, vibrantes!
Brisa abraça morna ou fria,
luz gelada, sombra acalorada,
noite ou dia arrepia almas nuas,
mora em mim deslumbramento,
vestida de ternura...
Sem dar conta,
vivo imersa
na mais pura
poesia...
Como posso estar imersa na mais pura poesia,
a cada nobre ou corriqueiro dia,
sem dar conta que é carícia do mistério
que circunda toda a terra,
de palavras voejantes,
asas mágicas, leves, vibrantes!
Brisa abraça morna ou fria,
luz gelada, sombra acalorada,
noite ou dia arrepia almas nuas,
mora em mim deslumbramento,
vestida de ternura...
Sem dar conta,
vivo imersa
na mais pura
poesia...