Minha menina!

Minha menina!

Não a teci em meu ventre

Mas a gerei em poesia,

Abracei-a em sua chegada

No coração enternecido...

Eu a acolhi em sonhos.

E te amei, ah como te amei!

Nossos momentos foram tantos

E a cada partida sua...

Meu coração se partia.

E hoje meu parto foi demorado

Cheio de dor e saudade,

Que maldade é essa?

O Fórceps, arrancada foi de mim.

E nem foi eu quem a gerou,

Mas aqui estou em pranto...

Sem entender esta dor de amor

Que plantada foi em mim...

Deixando-me assim:

Com pena ao ver-me...

Decepada pedaço por pedaço

Deste meu coração...

Que chora a perda da filha

Escolhida para eu amar.

À você menina a quem aprendi a amar!

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 30/07/2011
Reeditado em 31/07/2011
Código do texto: T3129175
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