MORIBUNDO DE MIM MESMO

Penumbras e luas,

Paredes exalam cheiro acre

Sub partículas de bolores penetram pulmões

Cadeiras e mesas estão dispostas

De taças de lodo escorrem álcool

Estados etílicos ditam sanidades e loucuras

Olhos vertem sinuosas veias amarelas

Confraternizam – se bestas e anjos caídos

Sob cifras que retratam histórias esquecidas

Sigo em toques, declarando palavras lapidares às donzelas

desfiguradas.

Moribundo de mim mesmo.

Convido – me entre jocosos irmãos, para essa assembléia de monstros.

Anderson Hazenfratz