Fabrícia Telles, eterna por toda a vida
São dezessete anos de saudades
Dias vazios na lembrança de um amor não fingido
De lembranças de um coração aturdido
Embriagado numa solidão foraz
Ainda nas lembranças seus lábios trêmulos
Ainda na memória sua voz rouca, decifrável entre choro de despedida
As marcas que naquele dia ficaram
Ei-las; As tenho por toda a vida
Da canção, “Dê-me um beijo e diga adeus”
Da nossa trilha de amor, apenas lamentos de uma distância
Ao perder você aprendi ser maduro
Viver sem você me torna uma criança
O tempo não é remédio coisa alguma
Se fosse já teria me curado
Acho que o tempo-remédio é veneno
Para um coração sangrado
Dizem que a saudade ameniza
Que alimenta e mantêm a esperança
Eu te digo que a saudade martiriza, ironiza,
Traz-me dor, muita ânsia
Em tudo a sua imagem congela
Cravada em meu peito suas lagrimas sofridas
Perder você foi uma dor irreparável
Fabrícia Telles, eterna por toda a vida