Andanças

Estou parado a espiar o sol nascer quadrado...

Não, não seria mais um soneto de verão senão as primeiras anedotas de um nova história

Falo de um novo pedaço onde vejo uma paisagem conjunta de prédios...

As praias de outrora desaparecem como num devaneio de súbito

Enfim, novos caminhos, velhos rumos... (Ou seriam novos?)

Nessa estrada, peregrino ao lado de velhos conhecidos... Cruzo com alguns novos pelo caminho...

E vou perfazendo notas cambaleantes que expressam desde a tristeza de um andante...

Até a alegria de ébrios enebriantes a salutar pelo longo caminho outrora conhecido como vida...

Não me faço na demasia de esperar: mochila às costas, olhar no vento e os pés a me levar...

Rousseau e o Andarilho
Enviado por Rousseau e o Andarilho em 05/07/2011
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