Vi o caminho escuro em noite silenciosa demais
sentindo o perfume de flores mortificadas
exalando quase em momentos finais da vida
com pétalas arrastadas pelo vento impiedoso
Era a hora do silencio de almas recolhidas
em suas conchas existenciais profundas
sorvendo o fel que colheram na passagem
pelo infinito de si mesmas em agonia
Mas veio a noite aos poucos mostrando
os arabescos de luzes desenhados
era a claridade lunar que iluminava
o sonho dos puros em belo prateado
Descansou então no jardim a frágil flor
parou o vento sua cantiga melancólica
a alma sorriu saindo de sua clausura
tudo se enfeitou nesta noite assim bucólica
30/06/11
sentindo o perfume de flores mortificadas
exalando quase em momentos finais da vida
com pétalas arrastadas pelo vento impiedoso
Era a hora do silencio de almas recolhidas
em suas conchas existenciais profundas
sorvendo o fel que colheram na passagem
pelo infinito de si mesmas em agonia
Mas veio a noite aos poucos mostrando
os arabescos de luzes desenhados
era a claridade lunar que iluminava
o sonho dos puros em belo prateado
Descansou então no jardim a frágil flor
parou o vento sua cantiga melancólica
a alma sorriu saindo de sua clausura
tudo se enfeitou nesta noite assim bucólica
30/06/11