DIAMANTE

Defronte à baía um lugar destes

Que só em quadro de medíocre pintor:

Duas casinhas;

Ao lado, enorme coqueiro.

À frente, mureta.

No avesso, uma mata tropical.

No direito, prateado mar.

Em cima, chaminé no telhado.

A rodear o cenário, gramíneas verdejantes.

Esqueceram de pintar

O sol brilhante,

A flor amarela,

A criança brincando.

- VISUALIZOU?-

Desenhei com puro diamante.

L.L. PRAIA DO PONTAL, PARATY, 29/07/2010.

POEMA 218 – CADERNO: CHEGADA NO PORTO

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 09/06/2011
Reeditado em 18/08/2011
Código do texto: T3024367
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