Estes versos surgiram , quando pasei uma noite no garimpo . Foi em 1974 quando morava em Vilhena,na época território de Rondonia ,vez por outra eu pegava uma carona nos aviões que saiam para levar alguma mecadoria para o garimpo.Eu tinha muitos amigos pilotos de aviões pequenos,que na região é muito utilisado .
Chegando no garimpo uma peça do avião deu uma pane e tivemos que pernoitar no garimpo,pois só no dia seguinte é que a peça chegaria em outro avião.
No acampamento dos garimpeiros onde tivemos que dormir tinha um violeiro , que ao ficar sabendo que eu gostava de fazer meus versinhos,pediu que eu fizesse qualquer coisa referente ao convivio deles,eu disse que iria aproveitar os acontecimentos da noite como inspiração ! E saiu isso:
O vento entrava fraco,
pela fresta da janela.
Mesmo assim inda bulia,
com o fogo da panela;
tirando a viola do saco,
eu entrava na folia.... pra fazer versos pra ela!
Falei de uma linda cabocla,
que nas brincadeiras roda,
me punha versos na boca.
Hoje já fora de moda.
Outro,com mestria,
falava de um amor profundo!
Que em seu peito vivia;
talvez o mais forte do mundo...
A noite já ia alta.
A coruja estava cantando!
De assunto sentido falta,
quase todos cochilando.
Só eu como uma matraca,
continuava versejando!
( Só sei que foi assim !)
Agreste Cilva.
Chegando no garimpo uma peça do avião deu uma pane e tivemos que pernoitar no garimpo,pois só no dia seguinte é que a peça chegaria em outro avião.
No acampamento dos garimpeiros onde tivemos que dormir tinha um violeiro , que ao ficar sabendo que eu gostava de fazer meus versinhos,pediu que eu fizesse qualquer coisa referente ao convivio deles,eu disse que iria aproveitar os acontecimentos da noite como inspiração ! E saiu isso:
O vento entrava fraco,
pela fresta da janela.
Mesmo assim inda bulia,
com o fogo da panela;
tirando a viola do saco,
eu entrava na folia.... pra fazer versos pra ela!
Falei de uma linda cabocla,
que nas brincadeiras roda,
me punha versos na boca.
Hoje já fora de moda.
Outro,com mestria,
falava de um amor profundo!
Que em seu peito vivia;
talvez o mais forte do mundo...
A noite já ia alta.
A coruja estava cantando!
De assunto sentido falta,
quase todos cochilando.
Só eu como uma matraca,
continuava versejando!
( Só sei que foi assim !)
Agreste Cilva.