MARGINAL

À margem do ônibus

O dia amanhecia.

À margem da estrada

O casebre despertava.

As luzes eram acesas

Enquanto os moradores

Preparavam-se para o dia.

NOVA LIDA.

Eu lutava contra o sono

E quase adormecia.

Para despertar

Pensava na poesia

Daquele amanhecer.

Sabia e como sabia

Que nunca escreveria

À grandeza da beleza

Daquele momento.

Nunca expressaria

A poética que testemunhava.

À margem,

O sol se mostrava,

O casebre acordava

Eu poesia sonhava.

L.L. Paraty, 11/01/2011

POEMA 116 – CADERNO: TÊNIS VELHO.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 26/05/2011
Reeditado em 18/08/2011
Código do texto: T2994588
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