Chuva

Cai a chuva. O que será de mim?
Serei o que sempre fui...
Alegre ou triste assim...
Com essa dor que não dilui!

Nesta existência tão frágil
Cheia de alucinações no viver
Sinto saudade que apraz
Mas nunca refaz o meu ser.

E eu que seria sem a chuva
Que é uma beleza?
Respinga no telhado e pula
E refaz, em síntese, a natureza.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 22/05/2011
Reeditado em 23/05/2011
Código do texto: T2985449
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