(DES)INTERÊSSE

São tantos,os mesmos (dês)interesses

Que julgo desacreditar por certo

Qual dúvida carrego no peito

Que por mérito ,vens me sondar

Trago-te , e por destino,de certo

De tí não me afastar posso,

Bem o queria ,qual sonho desperto

Fazes minha vida, infernal

A mim, tudo que faças,porém

Nada sei,nada penso,não quero

Um dia ter de contar,sei muito bem

Toda a verdade que não quer calar

Promessas vãs, prometestes um dia

Nesta vida , melhorar a compostura

Desta vida de loucuras ,que sei há de acabar

De nós dois, um é terminal

Procuro de minha vida arrebatar, somente

O desejo inconseqüente,que tenho por você

Este pecado, do desejo,do qual sou inconseqüente

Meu apego é este desinteresse anormal

Mas valho-me de força estranha

Na qual amparado estou, e assim

Por você ,com desinteresse,eu passo

Caminho, sorrio,de braço, com meu novo amor

Julio Piovesan

20-05-2011