ASÍ SE VA
21.11.2003.
Secretamente meu âmago se indispõe
Ante a ausência de não um só corpo
Mas na falta de seu gesticular
O que seria apenas um corpo?
Giram meus ponteiros em velocidades diferentes
De meus próprios relógios
De minha voluntad
Nada que me mate ou que redima
É apenas o tempo que bate, que passa e
Você não chega!
Por inteiras horas me apavora a condição de tua ausência
Logo passa toda essa sensação
Logo vejo que não é tão grave como escrevo assim ser
Logo durmo depois que escrevo, um só sono
Um sono só
Só!
Yo te miro em la mañana!