ASÍ SE VA

21.11.2003.

 

 

Secretamente meu âmago se indispõe

Ante a ausência de não um só corpo

Mas na falta de seu gesticular

O que seria apenas um corpo?

 

Giram meus ponteiros em velocidades diferentes

De meus próprios relógios

De minha voluntad

Nada que me mate ou que redima

É apenas o tempo que bate, que passa e

Você não chega!

Por inteiras horas me apavora a condição de tua ausência

Logo passa toda essa sensação

Logo vejo que não é tão grave como escrevo assim ser

Logo durmo depois que escrevo, um só sono

Um sono só

Só!

 

Yo te miro em la mañana!

 

 

 

Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 17/05/2011
Código do texto: T2975027
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