É tudo igual
Nem sempre vou falar e você vai me ouvir
Muito menos gritar e depois discutir
Com tantas vaias o normal é aplaudir
Sempre parado esperando você sacudir
Pois da chuva a de o sol ressurgir
O café que esfria na beira da pia
É fogo que aquece e o sorriso que eu lia
Nas entranhas do morro ele renascia
Pelado na cama era eu que mentia
Parado ou sentado ele fica calado
Vivo ou morto a reta e o torto
A incrível dor do final de um gozo
Sem vergonha ao todos a ti receoso
Espero a verdade para ser doloroso
Seria poeta se não fosse ardoroso