ÉPUISEMENT
27.10.2008.
Ele não sente mais a calma
O tato, o gosto, as horas
Acabou o papo, a paciência
A ciência matou sua alma
Ele não mais tem ânimo
Pouca esperança, muito assustado
Come cigarro, cospe escarro
Seu estômago devastado
Ele não gosta mais de Jethro Tull
Não mais se arruma, se banha
Uma flor do caminho apanha
Mais perde do que ganha
Ele não consegue mais as pessoas
Os bichos, as plantas, a terra
A simpatia, a modéstia
Prefere a moléstia, a guerra
Ele mantém-se doente
Melancólico a qualquer instante
Apenas em suas poesias: persistente
Apenas em sua solidão: constante
27.10.2008.
Ele não sente mais a calma
O tato, o gosto, as horas
Acabou o papo, a paciência
A ciência matou sua alma
Ele não mais tem ânimo
Pouca esperança, muito assustado
Come cigarro, cospe escarro
Seu estômago devastado
Ele não gosta mais de Jethro Tull
Não mais se arruma, se banha
Uma flor do caminho apanha
Mais perde do que ganha
Ele não consegue mais as pessoas
Os bichos, as plantas, a terra
A simpatia, a modéstia
Prefere a moléstia, a guerra
Ele mantém-se doente
Melancólico a qualquer instante
Apenas em suas poesias: persistente
Apenas em sua solidão: constante