Cata-vento
Caí a noite. Silente, a fria aurora.
Verde campina, amor a terra agoura,
Enfeitam as flores, enche de esperança
A vida. No quintal a relva estendida.
Vagueia o pensar errante.
Cata-ventos distantes.
Eu, cheio de pecado tudo assisto,
Nada mereço; nada conheço.
Na esperança do sentir alegre
Persisto, porém, não me aborreço.
Caí a noite. Silente, a fria aurora.
Verde campina, amor a terra agoura,
Enfeitam as flores, enche de esperança
A vida. No quintal a relva estendida.
Vagueia o pensar errante.
Cata-ventos distantes.
Eu, cheio de pecado tudo assisto,
Nada mereço; nada conheço.
Na esperança do sentir alegre
Persisto, porém, não me aborreço.