Morre poeta, morre no singelo e sublime leito
Sento-me na sacada da minha saudade
E alma á beira da marquise aguarda tua chegada
Os ventos sibilam e do alto sinto minha taquicardia
Nada de você aparecer
Esmaece o sorriso e um sentimentalismo bobo me atormenta
Sinto te envolta, não nos meus braços...
Mas quem estará contigo nessa hora?
Vagos pensamentos de desprezo e solidão
Quando percebo, vejo-me lançado de mim mesmo... da minha sacada
Caindo, um suspiro rouba-me o sentido... quem sou?
Percebo o quanto está ausente
Nem ao menos despediu-se... fechou o MSN e se foi...
Nos lábios um amargo gosto de desespero. Se não for amor é um vício...
Usando meus sonhos como colchão, tombo ao chão e sobre eles me protejo de morte iminente... quase morro.
Você não está se importando... simplesmente se foi.
Saio da vida..entro na história
E deixo escrito essas palavras...
Amei e senti-me amado...
Roubado, quiçá, de minhas volições e anseios
Saio da vida e entro na memória
Repousa, repousa agora
Morre poeta, morre no singelo e sublime leito