Poesia Acidental

Essa poesia é egoísta.

Fala de mim e das minhas dores.

Carrega o peso de vivências passadas e presentes.

Chora a saga das famílias.

Disputas fraternas, encontros de escolhidos.

Soluços profundos em rio caudaloso.

Transborda de mim por acidente.

Não tem autoria, é de toda a humanidade.

Fátima Souza
Enviado por Fátima Souza em 25/04/2011
Código do texto: T2929782