CEREJEIRA

Cerejeira

Bem eu quisera que meu amor

não durasse apenas numa primavera

Que fosse florir em todas estações

Esse amor que se espera

Bem eu quisera sentar-me nesse banco

Solitário amigo banco

E contar-lhe coisas desse amor

Colorida como a relva, não em preto e brando

Bem eu quisera que esse amor

se igualasse a um campo de cerejeiras

que no outono cobre o chão como tapete

De março a abril, não! mas pela vida inteira

Bem eu quisera voar como passarinho

Que faz o seu ninho no alto sem amarração

Mesmo corrrendo perigo eminente

Me fazendo vertente dentro de um coração

Bem eu quisera esse meu querer

Que se quer que se almeja de todas as maneiras

tão sutil e e efemero

Esse amor de flor de cerejeira

Bem eu quisera Amor sensivel e delicado

Que me trouxesse tamanha felicidade

morando entrelaçada em seus galhos

Brotando PETÁLAS de saudade

Porem agora tenho que continuar

CAminhando com esse bem querer

Por essa estrada de copas floridas

Pelo resto da minha vida

Sem te esquecer.

Monica da Costa
Enviado por Monica da Costa em 17/04/2011
Código do texto: T2913740