Conflito íntimo. Um poema medieval.
Autor: Daniel Fiúza
31/07/1975
Ser feliz eclético humanista
Em fértil fábula cênica em devaneio
Confisco da paixão, cativo do meu sonho,
Algemas me escravizam, estático me incendeio.
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A confissão confusa conquista o litígio
Hordas equivocadas semeiam o monumento
A dádiva do encanto entrelaçada enfatiza
A estratégia da batalha alusiva ao sentimento.
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Conflitos contribuem em espasmos fados
Mistérios de angústias lívidos a decifrar
Envaidecido adepto da cadente estrela
No casuísmo do delírio o magnífico despertar.
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A câmara hermética prende em si a alma
Em ecos faiscantes a fascinante saudade
Exalta em disparates, gestos de loucura,
A grandeza sideral esconde a lírica verdade.
V
A cápsula cabível giratória veste o fato
Nos agasalhos das escuras noites abissais
O tétrico torpor aterrorizando a mente
Jogando o credo em abismos colossais.
Vl
O maravilhoso canto semeando a luz
Caminhos magnéticos apontam a saída
Sinais destinatários dos românticos
Insinuantes credos anunciando a vida.