Entardecer no campo
Quando em seus braços
repouso o meu calor...
E descansada me entrego sem pudor,
minh’alma reclama de mim algum recato.
Mas se não cobram da flor tanta beleza,
se não denunciam a mãe natureza,
que se oferece a nós com tanta cor...
Por que terei que ser então punida,
logo eu que só a ti tenho na vida,
que seja eu louca e desmedido o amor!
Quando em seus braços
repouso o meu calor...
E descansada me entrego sem pudor,
minh’alma reclama de mim algum recato.
Mas se não cobram da flor tanta beleza,
se não denunciam a mãe natureza,
que se oferece a nós com tanta cor...
Por que terei que ser então punida,
logo eu que só a ti tenho na vida,
que seja eu louca e desmedido o amor!