Bicho do Mato II

Gosto da mata e seus mistérios.
Das flores que ali sobrevivem,
do biotério a céu aberto,
das pedras que em se mostrar insistem.

Riachos que matam a sede,
cascatas que orquestram os sons.
Na roça, da minha rede,
Vizualizo o ton-sur-ton.

O verde em dégradé
contrasta com o azul do céu.
A vida, nada a temer
Dispensa e recolhe o véu.

Integro-me nesta beleza
Sou bicho solto e paz
Afastam-se as impurezas
Que bem tudo isso faz!

Rogoldoni
13 02 2011

Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 27/03/2011
Reeditado em 09/09/2012
Código do texto: T2873816
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