Se eu pudesse, voltaria no tempo.

Se eu pudesse, voltaria no tempo.

Há uns trinta anos ou menos.

E eu chegaria até aquela criança que fui.

Eu pediria a ela que não chorasse.

Diria para ela que um dia seria feliz, mesmo sabendo que não seria verdade.

Diria para ela lutar que ela venceria, mesmo sabendo, que talvez assim não fosse.

Pediria para ela não sofrer mais, mesmo sabendo que isso seria impossível.

E eu a abraçaria e diria que a amava.

Tocaria seu rosto com carinho e enxugaria sua lágrimas.

Diria para ela ter calma que o tempo curaria suas feridas, mesmo não sendo isso propriamente uma verdade.

Pediria para perdoar aqueles que mais a machucaram, mesmo sabendo que isso é competência apenas de Deus.

E eu diria para ter fé, mesmo eu já não tendo mais nenhuma.

Por que será que é tão fácil pedir aos outros o que nos mesmos não podemos fazer?

Se eu pudesse, voltaria no tempo.

Há uns trinta anos ou menos.

E eu chegaria até aquela criança que fui.

Eu pediria a ela que não chorasse.

Diria para ela que um dia seria feliz, mesmo sabendo que não seria verdade.

Diria para ela lutar que ela venceria, mesmo sabendo, que talvez assim não fosse.

Pediria para ela não sofrer mais, mesmo sabendo que isso seria impossível.

E eu a abraçaria e diria que a amava.

Tocaria seu rosto com carinho e enxugaria sua lágrimas.

Diria para ela ter calma que o tempo curaria suas feridas, mesmo não sendo isso propriamente uma verdade.

Pediria para perdoar aqueles que mais a machucaram, mesmo sabendo que isso é competência apenas de Deus.

E eu diria para ter fé, mesmo eu já não tendo mais nenhuma.

Por que será que é tão fácil pedir aos outros o que nos mesmos não podemos fazer?

Mas, eu só sei que lhe pediria calma.

Eu lhe pediria força.

Pediria que jamais perdesse as esperanças.

E acima de tudo, eu pediria que nunca, jamais desistisse de viver.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 20/03/2011
Código do texto: T2860381
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