DOM DE ENCANTAR
Tuas auroras sanguineas e floridas
Minh’alma prostra-se encantada
Es meu tesouro de jóias variadas
Invadindo meu ser qual fada das fadas
Tuas tardes de brisas amenas
Alma de gato, bem-te-vis-colibris
Num cantar alucinante
Ao longe o morro verdejante
Tatuagens de lembranças gravadas na alma
Não posso de ti fugir
Deste teu sorrir
Intrigante encontro numa noite calma
Resquicios de calor e umidade mesclam-se
Sol e lua num doce abraçar
Voltei pra me benzer nesta magia
Deixar-me entorpecer no gozo desses encantos
E da cazuerina solitária
A sinfonia do vento ao abraçar suas folhas
Desejos em doce sussurrar
Confidenciam os raios do luar
Ah! Aqui é o meu lugar
Onde minh’alma da dor se esquece
Adormece num doce encantar
O corpo não arrefece