Meu infinito particular
Ainda sinto teu perfume
no silencio da noite que se aleitou.
Faz pouco tempo ou...
nem tanto tempo assim,
que de minha vida saíste
deixando em mim o nada a perseguir.
Teus olhos eu não lembro mais,
o que sei é me tranquilizavam,
traziam-me a paz contida
no Universo reverso dos versos que te fiz.
Teu corpo ficou em meu caminho
atrapalhando meu andar,
e em círculos grafito teu nome por grafitar,
apenas pra não esquecer,
o que já não posso lembrar.
Se algo morreu, fui eu, o meu olhar,
a minha ausência de mim mesma.
Se algo sobreviveu, foste tu com tua indolência,
com teu silêncio ruidoso
a me perseguir no desatino de minha loucura.
A noite se atrela a esfera amarela da Lua
ou branca, ou azul...
O que importa se viva ou morta,
se a porta do sonho pra mim se fechou!
Edna Fialho
Ainda sinto teu perfume
no silencio da noite que se aleitou.
Faz pouco tempo ou...
nem tanto tempo assim,
que de minha vida saíste
deixando em mim o nada a perseguir.
Teus olhos eu não lembro mais,
o que sei é me tranquilizavam,
traziam-me a paz contida
no Universo reverso dos versos que te fiz.
Teu corpo ficou em meu caminho
atrapalhando meu andar,
e em círculos grafito teu nome por grafitar,
apenas pra não esquecer,
o que já não posso lembrar.
Se algo morreu, fui eu, o meu olhar,
a minha ausência de mim mesma.
Se algo sobreviveu, foste tu com tua indolência,
com teu silêncio ruidoso
a me perseguir no desatino de minha loucura.
A noite se atrela a esfera amarela da Lua
ou branca, ou azul...
O que importa se viva ou morta,
se a porta do sonho pra mim se fechou!
Edna Fialho