AS IRACEMAS
Quando a tarde se amofina
e o sol abaixa o facho
venho olhar meninas
a banharem-se no riacho.
Escondo-me numa touceira
de capim perto da beira,
elas correm, dão mergulho,
feito magote de emas,
curimãs em piracemas
E eu, pasmo, de olho duro.