AS IRACEMAS

Quando a tarde se amofina

e o sol abaixa o facho

venho olhar meninas

a banharem-se no riacho.

Escondo-me numa touceira

de capim perto da beira,

elas correm, dão mergulho,

feito magote de emas,

curimãs em piracemas

E eu, pasmo, de olho duro.

Sagüi
Enviado por Sagüi em 19/02/2011
Reeditado em 19/02/2011
Código do texto: T2801257
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