Arvoredo

ARVOREDO

O galho não cansa.

Dança, dança.

A folhagem acena.

Vem a passarada

E pousa encantada,

Agasalhando as penas.

Nos tufos verdes,

Em graves acordes,

A cigarra zune.

Vem a formiga,

A abelha amiga

É um belo time.

Vêm borboletas

Em piruetas,

Bailando no ar.

Vêm colibris

Voando sutis,

Querendo beijar.

São os amadores

Das frutas, das flores

Que a árvore oferece.

Debaixo dela

Em rede singela,

Um homem adormece!

Águeda Mendes da Silva

Águeda Mendes da Silva
Enviado por Águeda Mendes da Silva em 14/02/2011
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