Meu peito és luto
Eita vida bandida essa que vivemos
É de instante que oscila alegria e tristeza
Hoje somos vivos felizes e alegres
E amanhã sem explicação morremos
Desde que nascemos, cultivamos a morte
É a certeza do nosso mundo desigual
Aqui somos separados por classes
Mas na morte, eu e você, tudo igual
Sonharam com minha morte esse dia
Que eu, havia enfim morrido
Diz que meu irmão não foi ver minha mãe
Pois imaginava quanto aquilo era pra ela dolorido
Quando o sonho foi me contado
Confesso que uma lagrima de meu rosto caiu
Pois ao imaginar a cena do derradeiro adeus
Sei que do rosto de mamãe, a alegria sumiu
Já falei muito de morte pela vida
Já me despedi inúmeras vezes enfim
Porem imaginar minha mãe chorando
Se tornou cena muito triste pra mim
Morte e vida se confundem nessa hora
Pois sou triste ao ver chorar os meus
Porem meus olhos sorriem e sou feliz
Minha caminhada é para os braços de DEUS